Senadora de MS entra na fila para visitar Bolsonaro

Uma visitinha - A senadora Tereza Cristina (PP) está entre as autoridades que aguardam decisão do ministro Alexandre de Moraes para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto. Até agora, 10 dos 33 pedidos feitos por parlamentares, dirigentes do PL e apoiadores foram atendidos, um foi negado e o restante segue em análise.

Presinho da Silva - A 2ª Câmara Criminal do TJMS negou pela terceira vez o pedido de liberdade ao ex-vereador de Campo Grande Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho, o Claudinho Serra. O relator rejeitou a declaração apresentada pela defesa, que, segundo ele, buscava apenas rediscutir argumentos já analisados. No acórdão, a Justiça afirmou que há fundamentos suficientes para manter a prisão e que o recurso não se enquadra nas hipóteses previstas em lei.

A Globo não mostra – Defendendo a gestão econômica do ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado Zé Teixeira (PSDB) afirmou que não acompanha mais nada relacionado à TV Globo, declarando preferência por programas da CNN e da Jovem Pan, “porque eles falam a verdade”, disse sobre os veículos declaradamente com linha editorial mais à direita.

Lenha na fogueira - Segundo o deputado da bancada ruralista, o ex-presidente deixou R$ 50 bilhões em caixa, enquanto, atualmente, a economia estaria em deterioração, fato que não seria mostrado pela imprensa global. Claro que os petistas não iam deixar esse tipo de declaração passar sem um contra-ataque.

Lavagem cerebral – Ao ouvir o depoimento do colega, o deputado Pedro Kemp (PT) fez questão de ironizar: “Por isso está falando essas coisas. Assistir à Jovem Pan prejudica o funcionamento cerebral da pessoa, é uma lavagem cerebral dia e noite. O senhor corre risco assistindo à programação, porque é só fake news”, disse.

Ajuda médica – No mesmo sentido, o deputado Zeca do PT pediu a palavra e, apesar de elogiar o colega, brincou dizendo que Zé Teixeira deveria procurar ajuda médica. “Acho vossa excelência de uma lucidez e, em respeito a esse carinho, sou obrigado a dizer que eu cheguei a pensar em pedir para suprimir a aberração que o senhor proferiu. É uma loucura, acho que tem que procurar um médico, dar uma controlada”, disse o petista.

A sete chaves – A revitalização do Horto Florestal está confirmada, mas o que será construído ou reformado pela Fecomércio (Federação do Comércio de Mato Grosso do Sul) permanece em sigilo. Os detalhes só serão divulgados em 15 de agosto, quando será assinado convênio com o Sesc (Serviço Social do Comércio) e o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).

Sem comentários – Segundo a Fecomércio, a própria Prefeitura de Campo Grande pediu que nenhuma informação fosse repassada à imprensa sobre o projeto ou sobre as responsabilidades de cada instituição. A entidade informou apenas que o Horto continuará público e passará por revitalização completa para receber atividades do Sesc e do Senac.

Inédito – A falta de quórum após a votação da indicação da deputada Gleice Jane (PT), solicitando a representação contra parlamentares que obstruíram a volta dos trabalhos no Congresso, foi inédita na Assembleia Legislativa. Isso porque, no fim da sessão, apenas sete deputados estavam presencialmente no plenário, mas a maioria ainda constava como online no placar legislativo. Mesmo assim, só 10 deputados votaram. O caso inusitado virou despacho lido pelo primeiro vice-presidente, Renato Câmara (MDB), na sessão desta quarta-feira (13).

Tirar da pauta – Diante de uma situação nunca vivida, a Mesa decidiu tirar a indicação da pauta, e o assunto só será resolvido na próxima semana, quando o presidente da Casa de Leis, deputado Gerson Claro (PP), retornar da missão do Governo do Estado à Ásia. O encaminhamento se tornará uma prerrogativa para próximas situações parecidas.

Reconstrução – A deputada Gleice Jane também apresentou indicação pedindo que sejam somados esforços para garantir recursos e apoio técnico, por meio do projeto “Teko Porã” , à reconstrução da Casa de Reza dos guarani em Dourados, destruída por um incêndio neste mês. As causas do fogo ainda não foram esclarecidas, mas a comunidade fala em crime.