Flor Solar ganha quiosques e água gelada e pode ser modelo para turismo
Foram investidos R$ 350 mil na infraestrutura que conta com cobertura e pontos de energia
Um ano depois da inauguração, a primeira Flor Solar de Mato Grosso do Sul, localizada no Parque das Nações Indígenas, foi ampliada e ganhou novos quiosques com pergolado e ponto de energia, além de um bebedouro com água gelada. O objetivo do Governo do Estado, por meio da Agems (Agência de Regulação de Serviços Públicos do Estado), em parceria com a Energisa, é garantir mais conforto para as pessoas que frequentam o espaço “instagramável”.
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A Flor Solar do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, recebeu melhorias um ano após sua inauguração. O local ganhou novos quiosques com pergolado, ponto de energia e bebedouro, visando maior conforto aos visitantes. A iniciativa do Governo Estadual, em parceria com a Energisa, busca consolidar o espaço como ponto turístico. O projeto, que une sustentabilidade e tecnologia, já se tornou um atrativo espontâneo para moradores e turistas. A Agems, agência reguladora estadual, planeja replicar o modelo em outras regiões com potencial turístico em Mato Grosso do Sul, como Alcinópolis e municípios do norte do estado. O investimento na infraestrutura foi de R$ 350 mil. A tecnologia de rastreamento solar da flor otimiza a geração de energia em até 40% comparado a sistemas convencionais.
Para o diretor-presidente da Agems (Agência de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul), Carlos Alberto de Assis, além de ser um projeto de inovação que une sustentabilidade, energia limpa e tecnologia, o monumento pode fortalecer o turismo de Campo Grande e servir de modelo a ser implementado em outras regiões da Capital e até mesmo no interior.
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“Deu muito certo, as pessoas passaram a frequentar, mas a gente viu que tinha que dar mais conforto para as famílias que vinham aqui, que pudessem sentar, que tivessem abrigo. São detalhes que a gente foi percebendo no dia a dia”, explicou.
Segundo ele, mesmo de fora do trade turístico, o monumento se consolidou como um atrativo. “Deveria estar no trade turístico, mas, espontaneamente, as pessoas vêm, fazem foto, postam, famílias usam esse ambiente. Pessoas que a gente conhece de fora que vêm, fazem e mandam foto e contam que nem sabiam do lugar”, completa.
Mesmo sem projetos prontos, Assis acredita que novas flores solares poderiam impulsionar o turismo de regiões que têm potencial em Mato Grosso do Sul, mas estão fora da rota tradicional. Ele cita como exemplo Alcinópolis, cidade a quilômetros de Campo Grande que já tem o turismo rupestre, além dos municípios da Região Norte do Estado, com cachoeiras e belezas naturais.
O governador em exercício, José Carlos Barbosa, o Barbosinha (PSD), aponta que o monumento ajuda a população a compreender a importância da energia limpa para o Estado. "Mato Grosso do Sul é um estado que se propõe a ser carbono neutro até 2030, ou seja, 20 anos antes do marco definido pelo acordo no qual foram construídos os outros protocolos. Um estado em que 94% da energia consumida é proveniente de energia limpa, de fontes renováveis. E essa Flor, que além de embelezar o nosso parque, também é energia limpa", afirma.
O diretor-presidente da Energisa MS, Paulo Roberto dos Santos, acredita que o monumento ainda contribui para a discussão e fomento do uso de energia limpa. “A gente está falando de energia solar e ver as crianças aqui é uma emoção, porque estamos falando de transição energética, de energia renovável”, disse.
Foram investidos R$ 350 mil na infraestrutura. O sistema de rastreamento da Flor Solar faz com que, pela manhã, as pétalas fotovoltaicas se abram automaticamente, acompanhando a trajetória do sol ao longo do dia e mantendo um ângulo de 90º. Essa tecnologia otimiza a geração de energia, permitindo que o equipamento produza até 40% mais do que um sistema solar convencional.
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