Policial reage a tiros em festa e evita que grupo seja baleado
O suspeito, que dirigia uma Toyota Hilux, atirou após um desentendimento com dois casais dentro do evento
RESUMO
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Um policial militar reagiu a um ataque armado durante uma festa no Bairro Amambai, em Campo Grande, na madrugada deste domingo (4). O agente evitou que um grupo de aproximadamente 20 pessoas fosse atingido por disparos efetuados por um homem que havia sido acusado de assédio durante o evento. O suspeito, que dirigia uma Toyota Hilux cinza, retornou ao local após um desentendimento com dois casais e começou a atirar contra os presentes. O policial, que estava de saída, disparou três vezes contra o veículo, fazendo com que o agressor fugisse. O caso foi registrado como tentativa de homicídio e disparo de arma de fogo.
Um cabo da Polícia Militar que estava em uma festa na madrugada deste domingo (4) reagiu ao ataque de um homem que chegou atirando em direção a um grupo de pessoas na saída do evento. O caso aconteceu no Bairro Amambaí, em Campo Grande.
De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 3h da manhã, uma caminhonete Toyota Hilux, cinza-chumbo, parou em frente ao local da festa e o motorista começou a atirar contra um grupo de pessoas que saía do evento. Segundo as vítimas, o ataque teria sido motivado por um desentendimento anterior relacionado a denúncias de assédio.
Entre as cerca de 20 pessoas que estavam na saída da festa, havia dois casais. Eles contaram que o atirador teria assediado as mulheres durante o evento, o que gerou uma briga com os companheiros delas. Depois de ser confrontado, o suspeito teria dito que voltaria para “matar todo mundo” — e foi isso que tentou fazer alguns minutos depois, quando voltou armado e começou a atirar contra o grupo.
O policial militar, que também estava na festa e se preparava para ir embora, viu o momento em que os tiros começaram. Ele sacou a arma e atirou três vezes contra a caminhonete, fazendo com que o atirador fugisse. Ainda não se sabe se ele foi atingido.
Na sequência, o policial foi até as vítimas para entender o que tinha acontecido, e elas contaram sobre o assédio e a ameaça feita anteriormente. As cápsulas disparadas foram recolhidas por testemunhas e entregues ao policial.
Apesar da confusão e da quantidade de gente no local, não foi possível isolar adequadamente a cena do crime. Um dos tiros disparados pelo suspeito atingiu um cavalete de metal que estava perto das vítimas, como foi constatado pelos policiais.
Equipes da Polícia Militar de plantão foram chamadas, assim como agentes do GOI (Grupo de Operações e Investigações), da Rotac e do CFP (Comando de Força Policial).
O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol como tentativa de homicídio e disparo de arma de fogo.
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