Trânsito da Capital tem média de uma morte a cada cinco dias
Três mortes em menos de duas semanas evidenciam a gravidade dos acidentes recentes na cidade

Campo Grande soma 52 mortes no trânsito entre 1º de janeiro e 17 de setembro deste ano, segundo estatísticas da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública). O dado expõe a gravidade da violência viária na Capital: em 260 dias, a média é de aproximadamente 0,2 morte por dia, o que equivale a uma vida perdida a cada cinco dias.
RESUMO
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Campo Grande registra 52 mortes no trânsito em 2025, média de uma a cada cinco dias. Dados da Sejusp revelam a gravidade da violência viária na capital sul-mato-grossense entre janeiro e setembro deste ano. Três casos recentes ilustram a situação: um funcionário da Solurb atropelado, um jovem que morreu após cair com o carro em um córrego e um pedestre atropelado por motociclista. As circunstâncias das mortes variam, desde atropelamentos em serviço a acidentes após avanço de sinal vermelho. A polícia investiga as causas de cada ocorrência. As autoridades alertam para os perigos no trânsito e a necessidade de maior atenção por parte de motoristas e pedestres.
Entre as ocorrências mais recentes, três casos chamaram a atenção pela gravidade e pelas circunstâncias distintas.
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O caso mais recente ocorreu na tarde desta quarta-feira (17), na Avenida Duque de Caxias, em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste). Cipriano Pereira Quinhones, de 60 anos, funcionário da CG Solurb, morreu atropelado enquanto trabalhava.
Inicialmente, colegas de trabalho disseram que um carro teria causado o acidente e fugido, mas a perícia descartou a versão.
Segundo o delegado Sam Suzurama, da 6ª Delegacia de Polícia, os vestígios no corpo indicam atropelamento por um veículo pesado. Amostras foram coletadas e testemunhas serão ouvidas para confirmar se o veículo envolvido pertencia ou não à empresa em que Cipriano trabalhava.
Já na madrugada do dia 14 de setembro, o vendedor Gabriel Vieira Santos, de 29 anos, morreu ao cair com o veículo Onix no Córrego Segredo, no Bairro Amambaí. Segundo a polícia, ele avançou o sinal vermelho no cruzamento da Avenida Ernesto Geisel com a Rua Marechal Rondon e bateu em um Polo, conduzido por uma motorista de aplicativo.
Com o impacto, o carro capotou e caiu no córrego. Gabriel foi encontrado morto a três quadras do ponto da batida, já próximo à Avenida Afonso Pena. Bombeiros tentaram reanimá-lo, mas não houve sucesso. A motorista sofreu apenas uma luxação no dedo e já recebeu alta.
No dia 6 de setembro, no Parque do Lageado, Sandro Roberto foi atropelado por um motociclista enquanto atravessava a rua perto de casa. Levado em estado grave para a Santa Casa, ele resistiu por nove dias, mas não sobreviveu. A morte foi registrada no dia 15 de setembro, às 21h19, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol.
As três mortes ocorridas em menos de duas semanas reforçam o quadro de alerta em Campo Grande, onde, em média, o trânsito tira a vida de um morador a cada cinco dias.
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