Condenado por contrabandear celulares, investigador é demitido
Sérgio Garutti Júnior foi preso em janeiro de 2024 e acabou sendo solto após fiança de R$ 6 mil
Sérgio Garutti Júnior, investigador da Polícia Civil, condenado por contrabando de celulares teve a demissão publicado no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (1°). O servidor foi preso em janeiro de 2024 por equipe do DOF (Departamento de Operações da Fronteira) com carga de 471 aparelhos telefônicos.
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O investigador da Polícia Civil, Sérgio Garutti Júnior, foi demitido após condenação por contrabando de celulares. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado e assinada pelo secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira. O policial, preso em janeiro com 471 aparelhos telefônicos, foi condenado a um ano e três meses em regime aberto. Além disso, responde a processo por agressão e ameaça ocorridas em 2022 em Dourados, caso ainda não julgado.
A demissão foi após processo administrativo disciplinar que teve como penal aplicar a demissão do servidor definitiva do quadro da Polícia Judiciária. O texto é assinado pelo titular da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), Antônio Carlos Videira. NO entanto, não esclarece se a condenação é o motivo da decisão.
Em novembro de 2024, ele foi sentenciado a 1 ano e três meses de prisão em regime aberto, além da prestação pecuniária de dois salários mínimos para entidade de interesse social e prestação de serviços à comunidade ou entidade pública, designada pelo Juízo das Execuções Penais.
O policial também foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), em março por agredir e ameaçar um homem em restaurante na cidade de Dourados, distante 251 quilômetros de Campo Grande. O caso aconteceu em 8 de julho de 2022 quando o servidor deu cabeçada na vítima e o intimidou dizendo “sou polícia, vou voltar”. Ele ainda não foi julgado pelo caso.
Apreensão – Sérgio estava em um Nissan Versa carregado com 255 iPhones e 20 smartphones da marca Xiaomi junto com a perita papiloscopista Ana Carla Ferreira Sabacianks. O veículo foi abordado pelp DOFna MS-379, zona rural de Laguna Caarapã.
Os aparelhos estavam escondidos em compartimentos ocultos do carro e a perita era quem dirigia e optou por ficar em silencio durante o depoimento. Sérgio teve a liberdade concedida pela Justiça, após o pagamento de R$ 6 mil de fiança.
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