Morto em atentado na MS-156 tinha ligação com caso de tráfico em SP
Leandro foi preso com outras quatro pessoas no transporte de 1,4 tonelada de maconha em 2018
Morto em atentado nesta sexta-feira (21), Leandro Roberto de Oliveira, 42 anos, foi preso em 2018 em Cabreúva (SP) com outras quatro pessoas no transporte de 1,4 tonelada de maconha, quando a quadrilha usou um caminhão carregado com adubo para esconder a droga.
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Leandro Roberto de Oliveira, de 42 anos, foi morto em um atentado na MS-156, em Dourados, após ser alvejado por diversos disparos enquanto dirigia uma caminhonete Amarok. O ataque, realizado por dois homens em uma motocicleta, aconteceu próximo à sede do Departamento de Operações de Fronteira. A vítima possuía histórico criminal, tendo sido presa em 2018 em Cabreúva (SP) junto a outras quatro pessoas, incluindo um ex-subinspetor da Guarda Municipal de Dourados, por transportar 1,4 tonelada de maconha escondida em carga de adubo. A Polícia Civil investiga a motivação do crime e busca identificar os autores do atentado.
Conforme registro da ocorrência, policiais civis de São Paulo prenderam Leandro com outras quatro pessoas durante operação na zona rural de Cabreúva, quando apreenderam 1.486 quilos de maconha escondidos em carga de adubo.
Entre os presos estava o então subinspetor da Guarda Municipal de Dourados, Atoapes Dias Martins, que foi exonerado e teve o pagamento restabelecido por decisão judicial na sequência.
A situação processual de Leandro naquele caso não foi confirmada até o momento.
Na tarde desta sexta, ele morreu após ser atingido por vários tiros enquanto dirigia uma caminhonete Amarok prata na MS-156, em Dourados, a 251 quilômetros de Campo Grande. O ataque ocorreu por volta das 15h, a poucos metros da sede do DOF (Departamento de Operações de Fronteira).
Segundo informações preliminares, dois homens em uma motocicleta emparelharam com a caminhonete e dispararam contra o motorista. No veículo estavam a esposa de Leandro, o cunhado e a cunhada, e somente Leandro foi atingido. Pelo menos nove disparos acertaram a porta do motorista, segundo levantamento inicial.
A família levou Leandro até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento), localizada a 2,4 quilômetros do ponto do atentado, e ele não resistiu aos ferimentos. A caminhonete foi deixada estacionada na UPA e segue sob guarda policial. Equipes da Polícia Militar permaneceram no local até a chegada da perícia.
A Polícia Civil investiga a motivação do atentado e busca identificar os autores que fugiram da cena. No entanto, não há confirmação de relação direta entre a prisão de 2018 e o ataque desta sexta.
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