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Em Pauta

Grandes empresas: a taxa do lixo vai para o lixo

Mário Sérgio Lorenzetto | 30/10/2017 06:27
Grandes empresas: a taxa do lixo vai para o lixo

Durante décadas a Prefeitura de Campo Grade cobrou a taxa de lixo visível para todos os imóveis da cidade. O carnê do IPTU mostrava uma linha que explicitava o valor a ser pago. Aproveitando uma onda, nascida na administração de Marta Suplicy na Prefeitura paulista, alguns vereadores locais resolveram criar uma ebulição para a cobrança da taxa do lixo sobre os terrenos. A alegação fazia sentido: terreno não produz lixo.
Feitas as contas, a administração municipal resolveu pela eliminação dessa taxa. Mas a cidade cresceu. Novas tendências ganharam espaço. O aterro barato, mas tóxico, não poderia continuar. A coleta do lixo deveria copiar modelos mais avançados que exigiam seletividade. Refizeram as contas. Constataram que a taxa do lixo deveria retornar para os grandes produtores, para grandes empresas. A conta não fechava. Novo impasse está criado. Todavia, os representantes dos grandes empresários não dispõem de vereadores que representem seus anseios e interesses. Foram à justiça. Caso o debate corra para o lado técnico, perderão a contenda. A prefeitura fará prova, com facilidade, do volume recolhido e não tributado por essas empresas. Só lhes resta o espírito das leis que poderia igualá-los a uma simples residência. Só lhes resta entender que a política existe.

Grandes empresas: a taxa do lixo vai para o lixo

Chip no pulso para pagar impostos?

A palavra cyborg dispara a imaginação para seres híbridos entre humanos e máquinas com poderes extraordinários. Mas, os "cyborgs" que trabalham na Epicenter o são, precisamente para isso: abrem as portas sem chaves ou cartões, pagam toda sorte de alimentos vendidos em máquinas, acessam computadores e "batem o ponto ". Ao redor de 160 empregados dessa empresa sueca, recrutados de forma voluntária, têm um microchip implantado no pulso que lhes permite "falar com as máquinas".
Soa inquietante esse trabalho pioneiro. Seus fundadores - o principal criador é um ex-hacker - estão convencidos de que se trata de um passo natural em nossa relação com a alta tecnologia. Para que necessitamos de cartões de crédito, senhas de segurança, chaves ou históricos médicos de nossa saúde se podemos levar toda essa informação incorporada em nosso corpo? Os precursores dessa ideia são conscientes do mal estar que causa só em pensar em ter um chip agregado a nosso corpo com todas as informações que necessitamos para viver no século XXI. Seus opositores argumentam que esse é um passo definitivo para o "Grande Irmão", para sermos totalmente controlados por um chefe absoluto e totalitário. Mas eles contra argumentam que os governantes já começam a pensar em chips colocados em nossos pulsos para pagar impostos e só com a disseminação dessa ideia estaremos livres dessa tendência. Será?

Grandes empresas: a taxa do lixo vai para o lixo

Uma nova profissão têm os melhores salários do mercado.

Há cada vez menos mercado para aqueles que nada entendem de informática, programação e robótica. Se há alguns anos haviam empresas desesperadas para encontrar profissionais que entendessem de programação, agora, a corrida é rumo ao próximo passo: a inteligência artificial.
No mundo paralelo da Silicon Valley, onde coabitam algumas das empresas mais promissoras do futuro, todas procuram o mesmo: especialistas em inteligência artificial. Todas elas querem ser as primeiras a conceber o carro sem motorista, celulares capazes de operar apenas com reconhecimento facial ou até assistência medica computadorizada.
Essa área é o El Dorado do mercado de trabalho. O mínimo que recebem esses profissionais gira por volta de US$40 mil mensais. Esse é o salário básico para quem tem doutorado em inteligência artificial. Obviamente que para aqueles que já aliaram o doutorado com a experiência, os salários atingem cifras estratosféricas. O caso mais conhecido é de Anthony Levandowski, responsável por um dos projetos de carro autônomo da Google, que a abandonou para ir trabalhar no Uber. Levandowsky, quando na Google, estava levando para casa US$120 milhões... só em incentivos, fora salários. Imaginem no Uber....

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