Não são 5%, como diz o IBGE: + de 50% dos brasileiros são analfabetos
Há um embotamento, um enfraquecimento da inteligência em geral. Uma queda estrepitosa da curiosidade cultural. Primeiro, cedemos a memória, depois cedemos a concentração e ao final cedemos a curiosidade e o desejo. Esse processo paulatino começou, de maneira notória, com a ascensão dos celulares.
O cruzamento da desgraça com a desgrama.
Internet e celular eram dois instrumentos estupendos, mas quando fizeram seu cruzamento, foi como se cruzassem a desgraça com a desgrama, começou o que podemos chamar de “apropriação dos atributos humanos pela máquina”.
A cada apagão, o caos.
A cada apagão de internet, vem o caos. As pessoas não sabem somar, multiplicar…ficam perdidas em seus afazeres. Não fizemos a pesquisa que deveria ser obrigatória. Teríamos resultados tremendos sobre o analfabetismo dos brasileiros. Estou seguro de que mais de 50% dos brasileiros são analfabetos. Ou seja, depois de terem sido alfabetizados, perderam o treinamento. As pessoas não leem porque não tem condições de ler. E, com a memória temos feito o mesmo. Os brasileiros não conseguem ler um livrinho de 120 páginas porque não recordam o nome do protagonista.
Estamos proibidos de usar metáforas.
É como um gigante coxo. A perna correspondente à inteligência da maquina, é enorme. Já a perna da inteligência natural é curtíssima. Mas as pernas ainda não se podem separar. Há conversas que não podemos ter. Por exemplo, já não podemos usar metáforas. Nem mesmo aquelas muito simples que um trabalhador rural inculto de 50 anos atrás entendia facilmente. E isso nos leva a uma oposição entre titãs das máquinas potentíssimos e pobres seres humanos perdidos nas mãos dos deuses.
A grande guerra que está chegando. IA universal.
Não para daqui dez anos, a grande guerra que está chegando é para 2026 ou, no máximo, 2027. É claro que será travada entre os EUA e a China. Lutam para conseguir energia - provavelmente nuclear - para ver quem chegará antes ao que chamam de “inteligência artificial universal”. Que não é outra coisa que a possibilidade das máquinas reagirem ante dilemas morais, sentimentos, emoções… os últimos atributos humanos que lhes faltam.
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