Rubro-negros falam de temporada histórica, apesar do vice no Intercontinental
Torcedores lamentam pênaltis perdidos, exaltam a temporada quase perfeita e reafirmam confiança no futuro
A derrota do Flamengo para o Paris Saint-Germain na final da Copa Intercontinental, nesta quarta-feira (17), deixou frustrados os torcedores que acompanharam a partida na sede da Raça Rubro-Negra em Campo Grande. Mesmo com o peso do vice-campeonato, prevaleceu também o sentimento de orgulho pela trajetória da equipe, que alcançou o Mundial após conquistar todos os títulos possíveis no Brasil e na América.
RESUMO
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O Flamengo foi derrotado pelo Paris Saint-Germain na final da Copa Intercontinental após empate em 1 a 1 no tempo normal e revés nos pênaltis. Apesar da frustração com o vice-campeonato, torcedores que acompanharam a partida na sede da Raça Rubro-Negra, em Campo Grande, reconheceram a temporada histórica do clube. Os rubro-negros lamentaram especialmente os quatro pênaltis desperdiçados na decisão, mas destacaram as conquistas do time ao longo do ano, que incluem todos os títulos possíveis no Brasil e na América. O sentimento geral foi de orgulho pela trajetória da equipe, mesmo com o desfecho desfavorável na competição mundial.
Após o empate por 1 a 1 no tempo normal e a queda nos pênaltis, com quatro cobranças desperdiçadas, defendidas pelo goleiro Safonov, o sentimento geral era de incredulidade com o desfecho e reconhecimento pelo desempenho do time ao longo do ano.
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Entre os torcedores, a sensação predominante era a de que o Flamengo poderia ter saído campeão. Para Wescley Salomão, 40 anos, que assistia ao jogo ao lado da filha Gabi e do neto Antony, a derrota não apaga a trajetória do time.
“Agora a gente fica bem triste, né? Mas foi por muito pouco. O Flamengo tá de parabéns, a gente levou tudo esse ano. Aqui no Brasil a gente não perdeu pra ninguém”, enalteceu.
Ele destacou ainda o orgulho pela torcida organizada local. “A Raça Rubro-Negra da MS tá de parabéns, a bateria tá de parabéns. O Flamengo é isso: lutar até o final”, completou.
A saga de pênaltis, quatro erros consecutivos do Flamengo, foi o ponto mais lamentado pela torcida. Clayce Bittencourt, 25 anos, vigilante e flamenguista “desde quando criancinha”, saiu revoltada com a decisão. “O clima é de indignação. Foi quase. , no detalhe. Foi nos quatro pênaltis perdidos. Não foi um, não. Foram quatro. O Rossi ainda pegou dois”, lamentou.
Apesar da irritação, ela fez questão de reforçar o orgulho pelo time e a confiança no futuro. “Perder faz parte. É um jogo. Mas nós vamos ser campeões mundiais. Tem que vir. Pelo amor de Deus.”
A amiga dela, Grazi Gomes, também acompanhou a partida e manteve o mesmo tom: apoio irrestrito apesar da frustração.
Entre os mais emocionados estavam Diana Almeida, 33 anos, e Jean Vitorino. 32 anos, casal que ficou conhecido após uma reportagem do Campo Grande News em fevereiro. Eles contam que se reencontraram após 15 anos separados e que foi o Flamengo que os reaproximou. Desde então, dizem que “o time não perdeu mais nada” enquanto estavam juntos.
Eles celebram o casamento recente, a associação à Raça Rubro-Negra, tudo fruto da ligação construída com o clube. Mesmo com o vice, o discurso foi de serenidade:
“Não foi dessa vez, mas a gente continua feliz. Não dá pra ganhar todas. A gente ganhou tudo aqui no Brasil e na América”, comentou Jean.
Diana reforçou o papel da torcida. “Toda vez que a gente vem aqui é só emoção. Quem ainda não faz parte da Raça, vem conhecer. É só paz e acolhimento”, disse.
A impressão final deixada pelos torcedores é que a derrota nos pênaltis, após um jogo equilibrado e com chances de ambos os lados, machuca, mas não abala a relação com o clube. A temporada histórica, com títulos nacionais e continentais, pesa mais do que a frustração pontual.
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