Projeto usa teatro para apoiar mulheres no enfrentamento à violência
Iniciativa promove oficinas, jogos teatrais, apresentações, exibições de filmes e seminários
O Teatral Grupo de Risco (TGR), com 37 anos de atuação em Campo Grande, lança o projeto TGR em Ponto, que une arte, educação e inclusão social. A iniciativa promove oficinas, jogos teatrais, apresentações, exibições de filmes e seminários para discutir violência de gênero e questões identitárias.
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O projeto faz parte do Ponto de Cultura Afrodite-se em Ponto, dentro da Política Nacional Aldir Blanc/2024, realizado pelo Ministério da Cultura, Secult e Prefeitura de Campo Grande.
A programação começa no dia 5 de setembro, às 7h30, no Jardim Tijuca, voltada para os jovens da região. No dia 11 de setembro, às 19h, acontece na sede do grupo, com o espetáculo Tesoura e uma oficina para o público LGBTQIA+. As ações seguem até o final do ano em várias regiões periféricas da cidade.
As oficinas terão temas como “Corpo e Território: a experiência lúdica na reflexão sobre gênero e violência” e “Gênero e violência nas periferias”. Serão gratuitas, com até 30 horas de atividades, acessibilidade em Libras (quando necessário) e abertas a mulheres, pessoas LGBTQIAPN+, jovens, educadores, artistas locais e comunidades da periferia.
Também estão previstas apresentações dos espetáculos “A Princesa Engasgada”, “Tesoura” e “Infância não tem Preço”, além da exibição do documentário “1º Ato – A Liberdade é Dentro”, produzido pelo grupo. O encerramento será com um seminário local.
O TGR trabalha com o tema da violência de gênero há mais de 25 anos. A primeira ação foi em 2000, com mulheres atendidas em abrigos e centros de referência de Campo Grande. No ano seguinte, criou o Projeto Afrodite-se, que gerou oficinas em bairros periféricos e o espetáculo Prólogo no Teatro Aracy Balabanian.
Com apoio da Secretaria Especial de Políticas para a Mulher, a iniciativa cresceu a partir de 2005, ganhando uma metodologia própria, que combina oficinas de teatro, dança, cidadania e preparação corporal. Dessa experiência nasceram os espetáculos “Esplêndidas: as Meninas que Buscam o Sol” e “Lótus”, além do documentário “Primeiro Ato – A Liberdade é Dentro” (2007), que retrata a transformação das participantes e estimulou o debate público sobre gênero.
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