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Política

Além de economia, carga horária em 8h é para atender cidadão, diz Riedel

Governo de Mato Grosso do Sul entregou o PDV (Plano de Demissão Voluntário) à Assembleia Legislativa de MS

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 19/03/2019 11:48
Secretário de Governo, Eduardo Riedel, durante entrevista na Assembleia Legislativa de MS, após entrega do PDV. (Foto: Leonardo Rocha).
Secretário de Governo, Eduardo Riedel, durante entrevista na Assembleia Legislativa de MS, após entrega do PDV. (Foto: Leonardo Rocha).

O secretário de Governo de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, a retomada da jornada de 8 horas dos servidores é, principalmente, para melhorar o atendimento à população. Na Assembleia Legislativa para entregar o PDV (Plano de Demissão Voluntária) nesta terça-feira (dia 19), o titular explicou que a economia com a redução das horas extras é importante, mas não o principal motivo da mudança.

Com vigência a partir de 1º de julho, o decreto sobre a carga horária de trabalho foi publicada hoje no Diário Oficial do Estado. “É uma forma de restabelecer o horário de atuação”, explicou Riedel. A medida foi aplicada após reclamações da população sobre a prestação de serviços em algumas unidades que até então trabalham seis horas.

“Eles [servidores] acabavam ficando mais e fazendo hora extra. É importante grar economia, mas o principal objetivo é melhorar os serviços”. Sem detalhar, o secretário afirmou que algumas categorias terão flexibilidade em relação ao cumprimento das 8 horas.

Sobre deixar a mudança para o segundo semestre, o secretário ressaltou que a decisão foi tomada após ouvir os funcionários públicos e dar a eles o tempo para adequação de suas rotinas. Apesar de ser assuntos diferentes, o PDV e a jornada em 8 horas “tem conexão”. Caso não se adeque, afirma, o servidor poderá aderir ao plano com condições vantajosas.

O deputado Rinaldo Modesto (PSDB) concorda com a retomada da carga de trabalho, justamente por voltar ao que era previsto nos editais dos concursos pelos quais os servidores prestaram. Já Pedro Kemp (PT) acredita que as 8 horas só prejudicam o funcionário, que já tem rotina estabelecida e, muitas vezes, outras formas de ganhar dinheiro.

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