Preço da soja sobe 1,67%, mas venda continua bem abaixo do ano passado
Boletim aponta alta na saca e avanço tímido das vendas, que chegam a 19,5% da safra

A saca de soja voltou a ficar mais cara em Mato Grosso do Sul, onde produtores registraram alta de 1,67% entre os dias 10 e 17 de novembro, conforme o boletim da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho) e da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), divulgado nesta sexta-feira (21).
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O documento mostra que a cotação atingiu R$ 125,88 no Estado na última segunda-feira, após semanas de queda nos preços. A atualização também indica que a comercialização avançou de forma discreta e alcançou 19,5% da safra 2025/26, índice ainda bem abaixo do registrado no mesmo período do ano passado.
O novo boletim destaca que o ritmo de vendas continua lento porque os produtores aguardam melhores oportunidades no mercado e enfrentam oscilações nos indicadores nacionais.
O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), apontou cotação de R$ 140,29 a saca no porto de Paranaguá, enquanto Chicago registrou altas de até 3,67% nos contratos futuros, o que reforçou o movimento de recuperação dos preços. As consultorias ligadas ao setor lembram que, no início de novembro, a soja havia sido vendida a R$ 123,63, com desvalorização acumulada.
O levantamento informa que municípios como Campo Grande tiveram a maior alta no período, com valorização de 4,33% na saca negociada localmente. Outro ponto do boletim mostra que a comercialização, apesar de ter melhorado, permanece distante do desempenho de 2024, quando 28,2% da safra já estavam vendidos até meados de novembro.
O texto também aponta que a área plantada está próxima de 92,1% no Estado, com avanço maior nas regiões sul e centro, o que contribui para ampliar a oferta ao longo das próximas semanas.
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