Pasta cria planos de resposta a desastres climáticos e incêndios florestais
Com foco na saúde, materiais mapeiam cidades em situação de risco e falam de doenças relacionadas
A SES (Secretaria Estadual de Saúde) publicou na edição desta terça-feira (22) do Diário Oficial de Mato Grosso do Sul, resoluções que aprovam dois planos de contingência para enfrentar extremos climáticos relacionados à seca, chuva, incêndios florestais e seus efeitos sobre o meio ambiente e a saúde animal e humana.
RESUMO
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A Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Mato Grosso do Sul publicou dois planos de contingência para enfrentar desastres climáticos, como chuvas intensas, secas e incêndios florestais. O primeiro plano aborda emergências causadas por chuvas, mapeando 29 municípios com cerca de 25 mil pessoas vulneráveis e prevendo monitoramento de rios, doenças e alertas. O segundo foca em secas e incêndios, com estratégias para minimizar impactos na saúde e no meio ambiente, incluindo monitoramento de focos de calor e articulação entre órgãos públicos.
O primeiro é o "Plano de Contingência para desastres provocados por chuvas intensas do Estado de Mato Grosso do Sul: abordagem em Saúde Única". Ele define quais devem ser as ações de prevenção, resposta e recuperação nos casos de emergências de saúde causadas por chuvas intensas e seus impactos.
O material também apresenta um mapeamento de 29 municípios que têm cerca de 25 mil pessoas vulneráveis a possíveis ocorrências. Além disso, prevê monitoramento e alertas relacionados ao nível de rios, volume de chuvas e doenças.
Leptospirose, hepatites, dengue, cólera, estresse pós-traumático e depressão são citados entre as doenças relacionadas aos desastres hidrológicos. Riscos como afogamentos, lesões e perda de moradia também são elencados. Confira o documento completo aqui.
Seca e incêndios - O segundo é o "Plano de Contingência para desastres provocados por seca, estiagem e incêndios florestais do Estado de Mato Grosso do Sul: abordagem em Saúde Única". O objetivo dele é estabelecer estratégias para responder aos efeitos da seca prolongada e incêndios florestais, minimizando os impactos sobre a saúde da população e o meio ambiente.
Os problemas relacionados passam por doenças respiratórias e gastrointestinais provocadas pela fumaça e água contaminada; desnutrição e insegurança alimentar; além de transtornos mentais como ansiedade e estresse. A morte por calor e falta de água potável também constam.
Entre as estratégias estão monitoramento dos rios e focos de calor com apoio de órgãos técnicos, acionamento de recursos extras e do COE (Centro de Operações de Emergências), e articulação entre Defesa Civil e órgãos do Meio Ambiente e Agricultura.
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