Qual política pública é mais eficaz para reduzir a gravidez na adolescência?
Dados revelam que mais de 1,5 mil meninas de até 14 anos foram mães em MS entre 2020 e 2024
Já está no ar a nova enquete da semana, que quer saber: qual política pública seria mais eficaz para reduzir a gravidez na adolescência? As opções são: educação sexual nas escolas, distribuição gratuita de contraceptivos e programas de apoio socioeconômico. Os leitores também podem opinar nas redes sociais.
RESUMO
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O debate ganha ainda mais relevância diante dos números divulgados pelo Sinasc (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos), do Ministério da Saúde. Entre 2020 e 2024, 1.531 meninas com até 14 anos foram vítimas de gravidez precoce em Mato Grosso do Sul. Pela legislação brasileira, toda relação sexual com menores de 14 anos é classificada como estupro de vulnerável, independentemente de consentimento.
No mesmo período, o Estado registrou 163.155 nascimentos. Isso significa que 1 a cada 106 partos foi de uma menina com idade inferior ao consentimento legal. A média é de 306 casos por ano, ou mais de 25 meninas dando à luz por mês em Mato Grosso do Sul.
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